sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Feliz aniversário


.... Sim lembrei-me. Sim...desejo que a felicidade seja uma presença na tua vida. Sim... tudo é diferente.... mas Parabéns por domingo, dia 28. A forma "mais presente" de te deixar uma vela acesa para pedires o teu desejo....

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

quem anda à chuva molha-se? óptimo!!!



Sempre se ouviu dizer que sim, que é verdade.... que quem anda à chuva molha-se! Então...seja!! Vou fechar meu chapelinho, vou deixar que essa chuva me faça germinar de novo, me dê mais um início de muitos momentos felizes! Podem ter mudado as rotas, podem vir a mudar os ventos, a obrigar a ajustar as velas, mas há destinos que não pretendo desistir de tornar realidade. Neste caso, é um objectivo muito importante para mim... tomara que chova direitinho! novas energias são precisas e desejadas! :-)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

dia dos namorados



yap... é nice! namorar, namorar, namorar.... principalmente quando se gosta de antecipar para a noite de véspera, tal é a excitação de poder namorar, namorar, namorar.... so fucking romantic!

E que tal tentar fazer isso todos os dias.... ? wowwww.... excelente ideia!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

um gesto...um mimo para a vida



Pelo meio de um exaustivo trabalho de estudo, em que ajudava o meu filho mais velho, enquanto eu trabalhava com a mão no rato, ele faz-me festas nas costas da mão. ao fim de algumas vezes...diz carinhosamente "adoro sentir a pele da tua mão, mãe...é tão macia" e eu respondo, meio a brincar :"aproveita agora, que quando dermos contas estão enrugadas como as da avó:-) ". A resposta dele foi simplesmente : "mãe, nessa altura vou gostar ainda mais de lhes dar festinhas" . e nisto parei... e ficámos num abraço de quem se ama incondicionalmente! adoro-te filhote Tiago.... és um puto pouco dado a manifestações de sentimentos, mas quando as deixas fluir...arrasas-me.... Que orgulho ser tua mãe!! beijos, beijos, beijos...meu craque!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Apenas ...e só


... sem palavras, porque se gastaram
... sem pressas, porque não tenho pressa de chegar
... sem intenção, porque nada me apetece
... sem ruído, porque apenas o silêncio me acalma
... estupidamente só.... porque só assim consigo estar quieta e calada
... há dias assim.... eu tenho tido montanhas deles....
... cansada? ... sim, sem duvida.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Rosa Lobato Faria- partiu mas deixou-nos muito de si em cada texto. obrigado


> Autobiografia>>

Quando eu era pequena havia um> mistério chamado Infância. Nunca tínhamos ouvido falar de> coisas aberrantes como educação sexual, política e> pedofilia. Vivíamos num mundo mágico de princesas> imaginárias, príncipes encantados e animais que falavam. A> pior pessoa que conhecíamos era a Bruxa da Branca de Neve.> Fazíamos hospitais para as formigas onde as camas eram> folhinhas de oliveira e não comíamos à mesa com os> adultos. Isto poupava-nos a conversas enfadonhas e> incompreensíveis, a milhas do nosso mundo tão outro, e> deixava-nos livres para projectos essenciais, como ir ver> oscilar os agriões nos regatos e fazer colares e brincos de> cerejas. Baptizávamos as árvores, passeávamos de burro,> fabricávamos grinaldas de flores do campo. Fazíamos> quadras ao desafio, inventávamos palavras e entoávamos> melodias nunca aprendidas.> Na Infância> as escolas ainda não tinham fechado. Ensinavam-nos coisas> inúteis como as regras da sintaxe e da ortografia, coisas> traumáticas como sujeitos, predicados e complementos> directos, coisas imbecis como verbos e tabuadas. Tinham a> infeliz ideia de nos ensinar a pensar e a surpreendente> mania de acreditar que isso era bom.> Não batíamos na professora, levávamos-lhe> flores.> E depois ainda havia infância para> perceber o aroma do suco das maçãs trincadas com dentes> novos, um rasto de hortelã nos aventais, a angustia de> esperar o nascer do sol sem ter a certeza de que viria (não> fosse a ousadia dos pássaros só visíveis na luz indecisa> da aurora), a beleza das cantigas límpidas das camponesas,> o fulgor das papoilas. E havia a praia, o mar, as bolas de> Berlim. (As bolas de Berlim são uma espécie de> ex-libris da Infância e nunca mais na vida houve fosse o> que fosse que nos soubesse tão bem).> Aos quatro anos aprendi a ler; aos> seis fazia versos, aos nove ensinaram-me inglês e pude> alargar o âmbito das minhas leituras infantis. Aos treze> fui, interna, para o Colégio. Ali havia muitas raparigas> que cheiravam a pão, escreviam cartas às escondidas, e> sonhavam com os filmes que viam nas férias. Tínhamos a> certeza de que o Tyrone Power havia de vir buscar-nos, com> os seus olhos morenos, depois de nos ter visto fazer uma> entrada espampanante no salão de baile onde o Fred Astaire> já nos teria escolhido para seu par ideal.> Chamava-se a isto Adolescência, as> formas cresciam-nos como as necessidades do espírito,> música, leitura, poesia, para mim sobretudo literatura,> história> universal, história de arte, descobrimentos e o Camões a> contar aquilo tudo, e as professoras a dizerem, aplica-te,> menina, que vais ser escritora.> Eram aulas gloriosas, em que a> espuma do mar entrava pela janela, a música da poesia> medieval ressoava nas paredes cheias de sol, ay eu coitada,> como vivo em gran cuidado, e ay flores, se sabedes novas,> vai-las lavar alva, e o rio corria entre as carteiras e nele> molhávamos os pés e as almas.> Além de tudo isto, que sorte, ainda> havia tremas e acentos graves.> Mas também tínhamos a célebre aula de Economia> Doméstica de onde saíamos com a sensação de que a mulher> era uma merdinha frágil, sem vontade própria, sempre a> obedecer ao marido, fraca de espírito que não de corpo,> pois, tendo passado o dia inteiro a esfregar o chão com> palha de aço, a espalhar cera, a puxar-lhe o lustro, mal> ouvia a chave na porta havia de apresentar-se ao macho> milagrosamente fresca, vestida de Doris Day, a mesa posta, o> jantarinho rescendente, e nem uma unha partida, nem um> cabelo desalinhado, lá-lá-lá, chegaste, meu amor, que> felicidade! (A professora era uma solteirona, mais sonhadora> do que nós, que sabia todas as receitas do mundo para tirar> todas as nódoas do mundo e os melhores truques para arear> os tachos de cobre que ninguém tinha na vida> real).> Mas o que sabíamos nós da vida> real? Aos 17 anos entrei para a Faculdade sem fazer a> mínima ideia do que isso fosse. Aos 19 casei-me, ainda> completamente em branco (e não me refiro só à cor do> vestido). Só seis anos, três filhos e centenas de livros> mais tarde é que resolvi arrumar os meus valores como quem> arruma um guarda-vestidos. Isto não, isto> não se usa, isto não gosto, isto sim, isto seguramente,> isto talvez. Os preconceitos foram os primeiros a desandar,> assim como todos os itens que à pergunta porquê só me> tinham respondido porque sim, ou, pior, porque sempre foi> assim. E eu, tumba, lixo, se sempre foi assim é altura de> deixar de ser e começar a abrir caminho às gerações> futuras (ainda não sabia que entre os meus 12 netos se> contariam nove mulheres). Ouvi ontem uma jovem a dizer, a> revolução que nós fizemos nos últimos anos. Não meu> amor: a revolução que NÓS fizemos nos últimos 50 anos.> Mas não interessa quem fez o quê. É preciso é que tenha> sido feito. E que seja feito. E eu fiz tudo, quando ainda> não era suposto. Quando descobri que ser livre era> acreditar em mim própria, nos meus poucos, mas bons,> valores pessoais.> Depois foram as circunstâncias da> vida. A alegria de mais um> filho, erros, acertos, disparates, generosidades,> ingenuidades, tudo muito bom para aprender alguma coisa.> Tudo muito bom. Aprender é a palavra chave e dou por mal> empregue o dia em que não aprendo nada. Ainda espero ter> tempo de aprender muita coisa, agora que decidi que a> Bíblia é uma metáfora da vida humana e posso glosar essa> descoberta até, praticamente, ao infinito.> Pois é. Eu achava, pobre de mim,> que era poetisa. Ainda não sabia que estava só a tirar> apontamentos para o que havia de fazer mais tarde. A ganhar> intimidade, cumplicidade com as palavras. Também escrevia> crónicas e contos e recados à mulher-a-dias. E de repente,> aos 63 anos, renasci. Cresceu-me uma alma de romancista e> vá de escrever dez romances em 12 anos, mais um livro de> contos (Os Linhos da Avó) e sete ou oito livros infantis.> (Esta não é a minha área, mas não sei porquê,> pedem-me livros infantis. Ainda não escrevi nenhum que me> procurasse como acontece com os romances para adultos, que> vêm de noite ou quando vou no comboio e se me insinuam nos> interstícios do cérebro, e me atiram para outra dimensão> e me fazem sorrir por dentro o tempo todo e me tornam mais> disponível, mais alegre, mais nova).> Isto da idade também tem a sua> graça. Por fora, realmente, nota-se muito. Mas eu pouco> olho para o espelho e esqueço-me dessa história da imagem.> Quando estou em processo criativo sinto-me bonita. É como> se tivesse luzinhas na cabeça. Há 45 anos, com aquela> soberba muito feminina, costumava dizer que o meu espelho> eram os olhos dos homens. Agora são os olhos dos meus> leitores, sem distinção de sexo, raça, idade ou> religião. É um progresso enorme.> Se> isto fosse uma autobiografia teria que dizer que, perto> dos 30, comecei a dizer poesia na televisão e pelos 40 e> tais pus-me a fazer umas maluqueiras em novelas, séries,> etc. Também escrevi algumas destas coisas e daqui senti-me> tentada a escrever para o palco, que é uma das coisas mais> consoladoras que existem (outra pessoa diria gratificantes,> mas eu, não sei porquê, embirro com essa palavra). Não> há nada mais bonito do que ver as nossas palavras ganharem> vida, e sangue, e alma, pela voz e pelo corpo e pela> inteligência dos actores. Adoro actores. Mas não me atrevo> a fazer teatro porque não aprendi.> Que mais? Ah, as cantigas. Já> escrevi mais de mil e 500 e é uma das coisas mais> divertidas que me aconteceu. Ouvir a música e perceber o> que é que lá vem escrito, porque a melodia, como o vento,> tem uma alma e é preciso descobrir o que ela esconde.> Depois é> uma lotaria. Ou me cantam maravilhosamente bem ou> tristemente mal. Mas há que arriscar e, no fundo, é só> uma cantiga. Irrelevante.> Se isto fosse uma autobiografia> teria muitas outras coisas para contar. Mas não conto.> Primeiro, porque não quero. Segundo, porque só me dão> este espaço que, para 75 anos de vida, convenhamos, não é> excessivo.> Encontramo-nos no meu próximo romance.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

estudar e re-estudar


pois, pois.... estava eu à porta do fim de semana quando o meu rico filho Tiago me diz : - mãe para a semana vou ter 3 testes!... Português, História e Ciências Naturais! ...e pronto... lá se foi o bom do fds.... Ele a estudar, eu a acompanhar e cheguei a um ponto já estava enfiada e embrenhada no estudo da história da expansão maritima do sec. XV, como se fosse eu a ir fazer o teste....

a verdade de tudo isto é que entre estudo das Orações em Português, expansão marítima (com direito a tratado de Alcáçovas e Tratado de Tordesilhas e tudo....) em história, fora as matérias de ciências que não chegámos a trabalhar, chego à brilhante conclusão de que... aprendemos isto cedo demais, quando não damos o menor valor ao que se está ali a passar, que estudar com os filhos é uma grande fonte de reciclar conhecimentos, isto para além de ser uma grande forma de nos sentirmos mais unidos no resultado final também.

Ok, confesso sou mãe-galinha... mas adoro ver a facilidade com que o meu filho aprende coisas que eu já tinha esquecido e que fizeram parte da minha vida e do meu stress quando tinha a idade dele - 8º ano.... ui,... que me ia estatelando tal era a vontade de lá andar a estudar nessa altura... Boa sorte Puto! adoro-te!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O dia de hoje



Porque acho que hoje é um dia tão bom quanto os outros para se ser feliz, mas que por se aproximar do fim de semana nos dá ainda mais ânimo, sinto a verdadeira sensação de que já estou em pulgas para que este dia passe e me deixe chegar à noite para beijar os meus mosqueteiros, saborear cada experiência que cada um leva do seu dia para partilhar e sentir-me mimada.... adoro mimos!!!! sim, hoje não me sinto muito inspirada para escrever sobre leis ou suas interpretações, mas sinto-me com o espirito traquina de quem só quer é aparvalhar, rir e estar de bem com o mundo.... ! e se pudesse ia mesmo aproveitar os raios de sol , com cheirinho a mar e sentir a maravilhosa sensação de ser feliz com tão pouco!

Be happy!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Medo



O tempo passa... e dás por ti olhando o espelho e questionando a imagem refletida...


Quantas portas deixaste por abrir com medo de arriscar?


Quantas vezes perdeste a liberdade e morreste por dentro, apenas por sentir medo de abrir a porta dos teus sonhos?


Com medo do que existiria para lá dessa porta...

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Era uma vez....


Numa terra em guerra havia um rei que causava espanto.


Sempre que fazia prisioneiros, não os matava: levava-os a uma sala onde havia um grupo de arqueiros de um lado, e uma imensa porta de ferro do outro, sobre a qual viam-se gravadas figuras de caveiras cobertas de sangue.


Nesta sala ele colocava-os em fila e dizia-lhes:


- Vocês podem escolher entre morrerem flechados pelos meus arqueiros ou passarem por aquela porta, e por mim serem lá trancados.


Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros.


Ao terminar a guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, dirigiu-se ao soberano:


- Senhor, posso fazer-lhe uma pergunta?


- Diga soldado!


- O que havia por detrás da porta assustadora?


- Và e veja você mesmo.


O soldado, então , abre vagorosamente a porta e, à medida em que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente...


E finalmente ele descobre surpreso que...


A porta abria-se sobre um caminho que conduzia à Liberdade!


O soldado admirado, olha o seu rei que diz:


-Eu dava a eles a escolha, mas preferiam morrer a arriscar-se a abrir esta porta!...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

chover no molhado


.... chove, chove, chove.... o raio de sol que surgiu foi tão rápido e tão fugidio... chove, chove, chove.... já está molhado por todo o lado. haverá algum sítio onde não se tenha sentido esta chuva....? chove, chove, chove .... já nada serve para me abrigar.... deixa chover.... já não me importa... se é muita ou pouca, apenas sei que estou molhada e disso.... já não passo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Planos


Nós fazemos planos... e Deus .... Ri-se!

filhotes



Conceber alguém, começa pelo misto de prazer individual... inegavelmente sexoooo!...mas quando se sonha esse ser, quando se deseja que um amor tenha da sua essência um registo próprio numa criança, esse amor de mãe e pai existe muito antes dela... sentir que parte de um grande amor se aninha no nosso corpo e dali nascerá alguém que tem os olhos do pai, o sorriso da mãe, o tom de pele de um e os cabelos do outro.... é transcendente. Estar apaixonada é das coisas mais fantásticas que a vida nos proporciona. De uma paixão nascer um filho é sem duvida o sonho de quem se ama de verdade.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Brilha Sol


e depois de muito chover, o sol começa a dar o ar da sua graça!!! iupyyy! já apetece a esplanada, aquela onde nos resfastelamos na palheta com amigos e qual caracol....com os oculos de sol na cabeça (sim, para não deixar marca) :-)

adoro sol, dá energia, dá vontade de aproveitar o dia, aquece até o coração mais partido....e ajuda a colar os pedacitos lascados que porventura lá possam existir!!

com cheirinho a primavera ... aqui fica o desejo de uma excelente semana para todos! :-)